CULTIVO IN VITRO DE NABO FORRAGEIRO

Autores

  • Débora de Oliveira Prudente Universidade Federal de Lavras
  • Joselma Moreira Resende Universidade Federal de Lavras
  • Fernanda Carlota Nery Universidade Federal de Lavras

Palavras-chave:

Raphanus sativus L. var. oleiferus Metzg. Oleaginosa. Cultura de tecidos.

Resumo

Objetivou-se estudar a germinação e propagação in vitro de nabo forrageiro. As sementes passaram por assepsia e foram inoculadas em meio de cultura MS e WPM. Plântulas com 5 cm foram inoculadas em tubos de ensaio contendo WPM, suplementado com diferentes concentrações de BAP e para o enrazaimento in vitro brotações foram inoculadas em meio WPM suplementado com AIB. Para a indução de calos foram utilizados segmentos foliares, hipocotiledonares e radiculares em meio WPM suplementado com diferentes concentrações de 2,4-D. Houve maior porcentagem de germinação (85%), maior comprimento médio da parte aérea (6,08) e maior número de raízes (2,40) no meio de cultura WPM. A concentração de 1,3 mg L-1 de BAP favoreceu a maior porcentagem de formação de brotações secundárias (80%). O tratamento com 1,5 mg L-1 de AIB obteve maior porcentagem de enraizamento (65%) e a ausência de fitorreguladores favoreceu a calogênese em explantes foliares
(25%), já em explantes hipocotiledonares a concentração de 1,2 mg L-1 favoreceu maior formação de calos (45%) e para explantes radiculares a concentração de 2,3 mg L-1 resultou em maiores porcentagens de indução de calos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Débora de Oliveira Prudente, Universidade Federal de Lavras

Aluna da  Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais

Joselma Moreira Resende, Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais

Fernanda Carlota Nery, Universidade Federal de Lavras

Professora Dra. na Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais

Referências

ANDRADE, E. B. Programa Brasileiro de desenvolvimento tecnológico de combustíveis alternatíveis. Disponível em: http://www.tecpar.br/cerbio/semináriospalestras.htm. Acesso em 23 de julho de 2015.

BERTONI, B. W.; DAMIÃO FILHO, C. F.; MORO, J. R.; FRANÇA, S. C.; PEREIRA, A.M.S. Micropropagação de Calendula officinalis L. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu, v.8, n.2, p.48-54, 2006.

CAMARGOS, R.R.S. Avaliação da viabilidade de se produzir biodiesel através da transesterificação de óleo de grãos de café defeituosos. Belo Horizonte: UFMG, 2005. 105 p. (Dissertação de Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

CASTRO, A. M. G. et al. Complexo Agroindustrial de Biodiesel no Brasil.: competitividade das Cadeias Produtivas de Matérias-Primas. Brasília-DF. Embrapa Agroenergia, 2010.

FERREIRA, D. F. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 35, n. 6, p. 1039-1042, 2011.

HOLANDA, A. Biodiesel e inclusão social. Brasília: câmara dos deputados, coordenação de publicações, 2004.

ITAYA, N. M. et al. Produção de frutanos em calos e plântulas clonadas in vitro de Viguiera discolor Baker (Asteraceae). Acta Botânica Brasilica, v. 19, p. 579-586, 2005.

LLOYD, G.; Mc COWN, B. Use of microculture for production and improvement of Rhododendro spp. HortScience, v. 15, n. 3, p. 416, 1980.

MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Plano Nacional de Agroenergia 20011-2014. 2. ed. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2014. 110 p.

MURASHIGE, T.; SKOOG, F. A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiologia Plantarum, v.15, p.473- 479, 1962.

NERY, M.C. Colheita, beneficiamento e controle de qualidade de sementes de nabo forrageiro. Lavras: UFLA, 2008. 180 p. (Tese – Doutorado).

NOLETO, L. G.; SILVEIRA, C.E. dos S. Micropropagação de Copaíba. Revista Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento, v. 33, p. 109-120. 2004.

NUNES, C. F. et al. Diferentes suplementos no cultivo in vitro de embriões de pinhãomanso. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.43, n.1, p.9-14, 2008.

NUNES, C.F. et al. Diferentes suplementos no cultivo in vitro de embriões de pinhãomanso. Pesquisa agropecuária brasileira, v. 43, n. 1, p. 9-14, 2008.

OLIVEIRA, M.L. et al. Effects of culture medium and BAP/NAA ratio on in vitro multiplication of Eucalyptus grandis x E. urophylla clones in a temporary immersion bioreactor. Revista Árvore, Viçosa, v. 35, n. 6, p. 1207-1217, 2011.

RADMANN, E.B. et al. Multiplicação in vitro e alongamento das brotações micropropagadas do portaenxerto 'Tsukuba 1' (Prunus persica L.). Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.31, n.3, p. 656-663, 2009.

ROCHA, S.C. et al. Micropropagation of Cabralea canjerana. Revista Árvore, Viçosa, v. 31, n. 1, p. 43-50, 2007.

SILVA, A. R. B. et al. Comportamento de cultivares de nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) em função da variação do espaçamento entre linhas. Disponível em: Acesso em: 12 abr. 2014.

ZUNIGA, A. D. G. et al. Situação atual e perspectivas do biodiesel no estado do Tocantins. Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins, v. 1, n. 01, p. 263-278, 2014

Downloads

Publicado

2025-09-03

Como Citar

Prudente, D. de O., Resende, J. M., & Nery, F. C. (2025). CULTIVO IN VITRO DE NABO FORRAGEIRO. Revista Brasileira De Iniciação Científica, 2(3), PDF. Recuperado de https://periodicoscientificos.itp.ifsp.edu.br/index.php/rbic/article/view/2512

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.