A Formação Profissional em Saúde e as Práticas Integrativas e Complementares

Autores

  • Sheila Karina Lüders Meza Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Luciana Oliveira de Fariña Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Dartel Ferrari de Lima Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Dulce Maria Strieder Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Palavras-chave:

Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Ensino Superior. Universidades Públicas.

Resumo

O panorama crescente de interesse pelas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Brasil tem sido observado nas mais diversas áreas do conhecimento, dentre elas a educação em ciências da saúde. As PICS consistem em recursos terapêuticos reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde e que trazem uma abordagem humanizada, de autoconhecimento, integrada com a natureza, buscando promover o equilíbrio entre corpo, mente e espírito. O presente estudo tem como objetivo identificar cursos de graduação na área da saúde, em Instituições de Ensino Superior Públicas do estado do Paraná que abordem as técnicas reconhecidas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares vigentes no Brasil. A partir da avaliação dos achados científicos e documentais apresentamos meios que fundamentam e promovem reflexões acerca da inserção das PICS nos cursos de graduação em ciências da saúde e desta maneira vão ao encontro com o estabelecido pelas diretrizes da saúde no País.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sheila Karina Lüders Meza, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Graduação em Farmácia Bioquímica. Especialista em Acupuntura. Mestre em Ciências da Saúde. Doutoranda em Educação em Ciências e Educação Matemática Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. Professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, desde 2001, no Curso de Farmácia. Atua como responsável técnico da Farmácia Escola da Unioeste, desde 2003. Realiza atendimento clínico na área de Práticas Integrativas e Complementares, desde 2008. Áreas de interesse: Educação em Saúde e Práticas Integrativas e Complementares. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7194-5149

Luciana Oliveira de Fariña, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Bolsista Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico CNPq – DT2 (2024-2027). Técnico em Laticínios. Graduação em Farmácia. Mestrado. Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Professora associado nível C da Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE do curso de Farmácia (desde 2002). Professora e orientadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Docente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável da UNIOESTE Campus Marechal Cândido Rondon, de caráter interdisciplinar. Bolsista de Produtividade da Fundação Araucária em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão (2013-2015). Coordenadora do Programa ALFA III (2012-2015) Universidades Estratégicas para o Desenvolvimento Regional Sustentável envolvendo países da América Latina e da Comunidade Europeia. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5466-4887

Dartel Ferrari de Lima, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Graduação em Fisioterapia. Doutorado em Medicina Preventiva. Mestre em Engenharia Biomédica. Residência de Fisioterapia Neurofuncional e Ortopédica Traumatofuncional (COFFITO). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos: CEP-Unioeste.  Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3633-9458

Dulce Maria Strieder, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Graduação em Física. Mestrado em Educação. Doutorado em Educação. Professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná/UNIOESTE, atuando na área de Física e no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Educação Matemática (Mestrado e Doutorado) da UNIOESTE. Tem experiência na área de Ensino de Ciências/Física, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores e cultura científica. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4495-6664

Referências

AZEVEDO, E.; FOCESI PELICIONI, M. C. Práticas integrativas e complementares de desafios para a educação. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, p. 361-378, 2011.

BIANCHATTI, L.; MACHADO, A. M. N. PUBLICAR OU MORRER!? Análise do impacto das políticas de pesquisa e pós-graduação na constituição do trabalho dos investigadores. Revista Educação Sociedade & Culturas, n. 28, p. 53-69, 2009.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2007. Resolução nº 459. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/459.pdf . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2007. Resolução nº 465. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/465.pdf . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2007. Resolução nº 477. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/res477_2008.pdf . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2009. Resolução nº 516. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=111000. Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2013. Resolução nº 572. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/572.pdf . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2015. Resolução nº 611. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=285534 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2016. Resolução nº 635. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=333715 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2020. Resolução nº 353. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/353.pdf. Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2020. Resolução nº 685. Disponível em: http://www.crfsp.org.br/noticias/11265-farmac%C3%AAutico-na-ozonioterapia.html. Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2021. Resolução CFF nº 710. Disponível em: https://in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-710-de-30-de-julho-de-2021-336094860. Acessado em: 02 de março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2022. Resolução nº 732. Disponível em: https://bit.ly/3dawqYj. Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. 2022. Resolução nº 733. Disponível em: https://bit.ly/3RB6X9f. Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 1985. Resolução nº 60. Disponível em: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=1360 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 1988. Resolução nº 97. Disponível em: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=613 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 1999. Resolução nº 201. Disponível em: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=846 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 2000. Resolução nº 219. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=97077 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 2010. Resolução nº 380. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=112959 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 2011. Resolução nº 393. Disponível em: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=3156 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 2011. Resolução nº 398. Disponível em: https://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucao-coffito-398-2011.htm . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 2011. Resolução nº 399. Disponível em: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=3162 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 2011. Resolução nº 405. Disponível em: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=3168 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 2015. Resolução nº 462. Disponível em: https://www.normaslegais.com.br/legislacao/Resolucao-coffito-462-2015.htm . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 2017. Resolução nº 491. Disponível em: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=8749 . Acessado em: 02 março de 2024.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº. 971 de 03 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 29 mai., 2006

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 702, de 21 de março de 2018. Altera a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir novas práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC. Diário Oficial da União. 22 Mar 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 849, de 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Diário Oficial da União. 28 Mar 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. 2. ed. Brasília, 2015.

CAPRA, F. Wholeness and health. In: LEE-TREWEEK, G. et al. Perspectives on Complementary and Alternative Medicine: a reader. Oxon: Routledge, 2005.

CÓRDOVA, F. P.; SILVEIRA, D. T. Unidade II - A Pesquisa Científica. Métodos de pesquisa organizado por Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira; Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

DUBAR, C. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Porto: Editora Porto, 2005.

MARCHESI, A. O bem-estar dos professores: competências, emoções e valores. Porto Alegre: Artmed, 2008.

MARTINS, P. H. As outras medicinas e o paradigma energético. In: LUZ, M. T.; BARROS, N. F. (Org.). Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas em Saúde: estudos teóricos e empíricos. Rio de Janeiro: UERJ, IMS, LAPPIS, 2012.

NETO, Jorge Megid. O que sabemos sobre a pesquisa em ensino de ciências no nível fundamental: tendências de teses e dissertações defendidas entre 1972 e 1995. Anais In: II Encontro Nacional de Pesquisa em Educação e Ciências, 1999. Disponível em: http://www.abrapecnet.org.br/enpec/ii-enpec/trabalhos/A27.pdf. Acessado em: 21 set. 2020.

SOUSA, I.M.C. de. Ciência aberta em PICS: grupos de pesquisa no Brasil e práticas integrativas e complementares em saúde: relatório de pesquisa [recurso eletrônico] / (Org.) SOUSA, I.M.C. de; SILVA, G. K. F. da; FERREIRA, C. T. - Recife: Fiocruz-PE, p. 1-57, 2020: PDF.

TRIVIÑIOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

TURATO, E. R. Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Rev. Saúde Pública 2005; 39 (3): 507-514.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Acupuncture: review and analysis of reports on controlled clinical trials. Geneva: WHO Publications, 2002.

Downloads

Publicado

2024-05-28

Como Citar

MEZA, S. K. L.; FARIÑA, L. O. de; LIMA, D. F. de; STRIEDER, D. M. A Formação Profissional em Saúde e as Práticas Integrativas e Complementares. Revista Internacional de Pesquisa em Didática das Ciências e Matemática, [S. l.], p. e024004, 2024. Disponível em: https://periodicoscientificos.itp.ifsp.edu.br/index.php/revin/article/view/1684. Acesso em: 3 jul. 2024.