Educação escolar, formação de professoras e memórias
Palavras-chave:
Educação Escolar. Formação de professoras. Grupos Escolares. Independência social e econômica. Memórias.Resumo
O estudo tem como objetivo abordar, através das memórias de uma professora, a sua formação entre as décadas de 50 e final de 70, do século XX, onde a educação escolar vivenciava conceitos que eram ressignificados com a inserção da mulher nas cadeiras dos grupos escolares. Pretendeu-se, através da aplicação de um questionário, revisitar as memórias da informante, tomando Freitas (2003), Le Goff (2003), Santos (2006), Azevedo (2009) e Chartier (2009 e 2010), entre outros, como pressupostos teóricos na construção do estudo que, após a análise, tem como propósito identificar os caminhos percorridos e as dificuldades enfrentadas por uma mulher que almejava transcender o âmbito doméstico, a independência social, econômica e a realização profissional, como professora, mãe e mulher, em um período em que as mesmas tinham pouco acesso à cultura, ao mundo da política, dos direitos de cidadãs e de uma educação igualitária. E, atendendo a Resolução do CNS 466/12, sobre pesquisas com seres humanos, para resguardar a identidade da informante e qualquer forma de constrangimento, será usado um pseudônimo para a mesma.
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Referências
AZEVEDO, Crislane Barbosa de. Grupos escolares em Sergipe (1911-1930). Cultura escolar, civilização e escolarização da infância. Natal: EDUFRN, 2009.
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FREITAS, Anamaria Gonçalves Bueno de. “Vestidas de azul e branco”: um estudo sobre as representações de ex-normalistas (1920-1950). São Cristóvão: Grupos de Estudos e Pesquisas em História da Educação/NPGED, 2003.
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SANTOS, Nivalda Menezes. O celibato pedagógico feminino em Sergipe nas três primeiras décadas do século XX: uma análise a partir da trajetória de Leonor Telles de Menezes. 135 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2006.
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