A formação ético-deontológica, parente pobre na formação de professores?

Autores

  • Maria Teresa Estrela Universidade de Lisboa
  • Maria Rosa Afonso Escola básica

Palavras-chave:

ética, deontologia, formação ética dos docentes, formação inicial

Resumo

Partindo do princípio da importância da formação ética e deontológica dos professores como condição do seu profissionalismo, em especial num tempo de grande pressão normativa sobre as escolas e os docentes, quisemos analisar os princípios orientadores dessa formação consagrados na legislação portuguesa pós-Processo de Bolonha, o tipo de profissionalismo que eles veiculam e o
modo como são transpostos para os planos curriculares dos mestrados de ensino de instituições de formação. Encontrámos desfasamentos evidentes em relação à legislação e grande variabilidade na transposição da legislação para os planos de formação. As maiores semelhanças dizem respeito aos objectivos – quando eles aparecem definidos. Concluímos que, de forma geral, a formação ética dos professores é uma espécie de parente pobre do processo de formação de professores, quando as preocupações legislativas se orientam para a formação nas áreas disciplinares e didácticas de ensino, sem dúvida indispensável, mas desvirtuadas pela pressão economicista de rentabilidade e competitividade do ensino e da formação.

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Biografia do Autor

Maria Teresa Estrela, Universidade de Lisboa

Doutora em Educação, pesquisadora da Unidade de Investigação em Currículo e Formação de Professores, instituto de Educação, Universidade de Lisboa.

Maria Rosa Afonso, Escola básica

Mestre em Ciências da Educação, professora aposentada do ensino básico

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Publicado

2016-03-18

Como Citar

ESTRELA, M. T.; AFONSO, M. R. A formação ético-deontológica, parente pobre na formação de professores?. Revista Internacional de Formação de Professores, Itapetininga, v. 1, n. 1, p. 10–34, 2016. Disponível em: https://periodicoscientificos.itp.ifsp.edu.br/index.php/rifp/article/view/1869. Acesso em: 13 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos