Papel do professor
de Erasmo de Rotterdam a Vygotsky
Palavras-chave:
Educação. Ideias Pedagógicas. Papel do Professor.Resumo
O artigo analisa o circuito de ideias pedagógicas sobre a função e preparação do professor ao longo da história, sob o recorte do século XVI ao século XX, a partir das contribuições de doze teóricos/filósofos da educação, do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova no Brasil (1932) e do Manifesto dos Educadores. O diálogo com os teóricos estabeleceu-se cronologicamente, considerando os contextos em que as obras foram publicadas e/ou difundidas, com suas implicações no papel do professor. A metodologia adotada foi a revisão bibliográfica que permitiu o retorno aos clássicos que evocaram para si o pensar sobre o processo educativo e suas relações com a sociedade. O estudo partiu de Erasmo de Rotterdam (séc. XVI) até alcançar o pensamento de Vygotsky (século XX). Nas considerações finais destaca afinidades e avanços em torno da função docente, reconhecendo que está concretamente colocado à consideração e criatividade dos educadores na contemporaneidade o desafio da construção de uma educação que, mesmo situada no contexto das determinações capitalistas, forme o aluno para o exercício pleno da cidadania a partir da apropriação da cultura produzida social e historicamente pela humanidade e da radicalização do discurso neoliberal dos governos. Para esse fim aponta como componentes da formação do professor: o conhecimento científico-cultural, o conhecimento pedagógico e didático, ao lado do conhecimento profissional docente, requeridos para a inscrição na profissão de
professor.
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