Por uma Educação Física antirracista: possibilidades do currículo cultural
Palavras-chave:
Educação Antirracista, Educação Física, Currículo, DiferençasResumo
O artigo discute a possibilidade de promover uma Educação Física antirracista. Para tanto, denuncia a tradição excludente e elitista do componente, e apresenta o currículo cultural, sabidamente a favor das diferenças. Argumenta que tal proposta emprega uma língua artificial, conceito elaborado por Masschelein e Simon (2017), para defender uma escola que valoriza saberes outros. Identifica esse uso da linguagem em relatos de experiência que tematizaram práticas corporais de matrizes afro-brasileiras e indígenas. Conclui que a Educação Física antirracista pode acontecer mediante situações didáticas que problematizem as representações distorcidas e desconstruam os discursos pejorativos referentes às manifestações culturais contra hegemônicas, bem como às pessoas que delas participam.
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